domingo, 7 de outubro de 2007

Paradiso

Ok, seguirei aqui fazendo um guia da noite carioca. Mas não se anime muito Murilo, porque esse guia não vai visitar a parte G da noite GLS. Falarei hoje da Paradiso, uma festa que toca rock onde eu nunca tinha ido. O som é bom, o lugar é insuportavelmente cheio e a proporção de homens e mulheres é ruim: mais homens que mulheres depois de uma certa hora.

Acho que o diferencial da festa fica por conta da mulherada: Sabe aquelas mulheres que a gente vê em certas comunidades do orkut todas branquinhas, todas de cabelo preto e todas com roupas de bolinhas, acessórios de oncinha e scarpins? Elas existem e vão nessa festa. Eu até gosto - e muito - mas eu já descobri que quanto mais esquisita a tribo da pessoa menos chance ela tem de falar com alguém que nunca tenha visto, então nem me dei ao trabalho.

recomendado? Sim, apenas durante micaretas (porque aí o excesso de homens deve desaparecer).

domingo, 23 de setembro de 2007

E eu não consigo comentar aqui

Não sei porque. Qualquer dia vamos todos nos mudar para a wordpress, mas enquanto isso não acontece vou fazendo o que é possível neste blogger mal-humorado. Sim, Claus. Mandarei o link do youtube, quando achar o caco de papel onde anotei minha senha. Neste fim de semana não saí e acho que fica difícil arrumar namorada(ou ficante ou qualquer merda) assim. O que não significa que seria necessariamente diferente saindo de casa. Então aproveitei pra ver o Diabo Veste Prada, de cujos atores eu gostei muito. Ontem eu até estava bem humorado, e cheguei a cantar em voz alta "Oh Happy Day" em sala, enquanto meus aluninhos me achavam o mais cruel dos professores, pois era dia de prova. Tolos. Gosto deles. As notas foram boas. Quando eu não gosto da pessoa eu mordo sem latir.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Tragédias da vida em sociedade

Ontem me aconteceu algo bizarro. Algo... traumático. Não, ninguém morreu e eu não perdi uma perna, mas nesse momento eu não preciso de uma perspectiva realista sobre o ocorrido. Eu vou reclamar e reclamar como uma criança patética, mimada e maníaco-depressiva e vocês vão ler e gostar e concordar comigo. Só que em outro post.

Esse post eu quero dedicar a uma pequena análise pós-trauma que eu tava fazendo hoje de manhã, enquanto tomava o meu baldinho de café e assistia tv: talvez eu seja uma pessoa maldosa.

Outra pessoa teria pensado "nossa, que chato" e ficado quieta. Eu chamei um terceiro - que conhece a pessoa azeda que causou o trauma - e reclamei para ele. Uma quarta, que é amiga da pessoa azeda, esticou seu orelhão e ouviu parte da conversa, como ela mesma confessou.

Depois, conversando com o terceiro, ainda fiz questão de ficar fazendo comentários genéricos de repugnância enquanto a quarta e até um quinto ouviam - na frente da pessoa azeda. Não vou subestimar sua limitada capacidade (hihihihihi), ela percebeu que era o objeto da comoção. Provavelmente se sentiu mal, um tanto envergonhada e provavelmente revolveu freneticamente seu pequeno cérebro em busca de algo que tenha feito errado. Tudo isso enquanto fazia cara de bosta pra mim e conversava com o quinto, fingindo que nada estava acontecendo.

Eu questiono se sou maldosa porque... Não me sinto mal por isso! E eu conheço a pessoa azeda, simpatizava com ela e sei que teria sido muito mais sensato ignorar o ocorrido ou comentar longe dela, com alguém que não a conheça. Aliás, eu fiz isso, mas só depois de fazer todo o discurso perto dela.

Maldade ou não, eu fiz.

Enfim, eu preciso terminar esse post por aqui porque tenho uma merda de contestação trabalhista pra escrever. Mais tarde eu posto sobre o trauma, de uma forma mais respeitável. Considerando que eu ainda estou revoltada, o texto teria um palavreado de fazer caminhoneiro corar - e nós não queremos isso.

*Não, nós não queremos isso, Murilo. Pare de pensar em insistir!*

domingo, 16 de setembro de 2007

Jobi

O Jobi é legal. Quer dizer, o Jobi é uma merda, mas quando se conhece alguém conhecido da casa, aí pode ficar legal. Trouxeram uns tonéis de cerveja pra fora, botaram um tampo de madeira em cima e pronto, ficamos sentados no capô do carro de alguém, próximo do bar, com uma mesinha improvisada e com os garçons vindo atender a gente. Se eu não estivesse com uma insider eu jamais conseguiria entrar naquela merda de bar lotado nem ser atendido, mas indo com algum insider, conhecido dos garçons, é bem legal. Mesmo que não tenha lugar eles atendem a gente do lado de fora.

o som: não tem som naquela porra, né gente?

o lugar: é lotado demais pra ser legal, mas é legal ficar com os amigos do lado de fora.

a comida: é boa.

o público: é mais arrumado do que o pessoal que frequenta a Eletronóide. Havia muitas mulheres bonitas e várias mais ou menos. Não vi nenhuma feia.

potencial azaratório: Não sei direito. Várias mulheres olharam pra mim enquanto eu estava lá na porta esperando minha amiga, mas duvido que elas realmente quisessem que eu me intrometesse na mesa delas. Ou talvez quisessem, mas se eu fosse lá sentar no meio de uma mesa falando algo do tipo "oi, sou o Felipe e vi que vc tava me olhando. Também gostei de vc" elas certamente agiriam como se não tivesse sido o caso. Mulheres são loucas.

Depois que chegou a minha amiga eu fiquei conversando com ela e não sei se as outras mulheres ficaram olhando porque eu tinha mais o que fazer. Provavelmente olharam sim porque ela é gostosa pra caralho, devo dizer. Obviamente é casada.

Depois chegaram mais pessoas e eu tentei sem sucesso me aproximar de uma loirinha gostosa que estava conosco. Até peguei o telefone dela porque ela queria que eu mandasse uma foto pra ela por SMS, mas quando perguntei se podia aproveitar pra chamá-la para sair ela disse que sim, "desde que seja pra sair com todo mundo". Certo. Quem mandou perguntar!

Em suma, gostei do pessoal -- que eu não conhecia -- e foi divertido. Tenho uns vídeos que mostram do que uma mulher bebada é capaz. Vão para o Youtube. Também descobri que homem fala qualquer merda pra comer uma mulher. Estavamos tentando convencer uma amiga a não voltar dirigindo porque ela estava completamente bebada, como os tais vídeos demonstram. O cara que estava com ela disse que não tinha problema, que ela podia dirigir desde que fosse devagar, ao que eu retorqui que a opinião dele não valia, porque se ele a contrariasse perderia a foda. É, eu sei. Sou sincero demais.

sábado, 15 de setembro de 2007

Eletronóide

Vou fazer um roteiro cultural do Rio de Janeiro. Eu sei que ninguém pediu mas eu não tenho nada de mais produtivo a fazer no momento, portanto façam o que a ministra do turismo sexual mandou e relaxem e gozem. De preferência não na cara dela porque ninguém aqui achou o pau no lixo, certo?

Hoje eu fui na Eletronóide. A eletronóide é uma festa nova no CCBB, também conhecido como Centro Cultural Banco do Brasil. Custa dez real (sic) pra estudante e é uma merda.

O espaço: o espaço é péssimo para festas. Imagine o grande salão de um banco. Não há mesas, não há cadeiras, só caixas de som e um palco. Não há onde sentar, não há onde passar o tempo, não há como conversar.

O som: o som estava uma merda. Alto demais, tive que enfiar guardanapos nos ouvidos para permanecer no recinto. Que não foi projetado para shows, e portanto ecoava de todos os cantos, transformando um show cacôfono na Sinfonia de Satã. Eu falei da microfonia? Pois é, também tinha.

A programação: DJ Janot, também conhecido como "DJ de uma nota só" já que sempre toca as mesmas músicas, seguido de um show da dupla Fernanda Porto e Steve Jobs. O programa falava em show da Fernanda Porto, mas não avisava que ela só ela mesmo. Acompanhada de um Mac. O Mac tocava os samples de drum-and-bass e ela cantava por cima. Tinha uma percusionista acompanhando a Fernanda no show e no quarto. E eu não digo que a percusionista a acompanhasse ao quarto por motivos lésbicos não, deve ser por economia mesmo, já que obviamente a Fernanda veio sem banda pra ver se faturava uns trocadinhos a mais. Fui embora logo depois que ela cantou metade daquela música com versos em latim "ianue clause sunt, aves volande non sunt". Na verade ela pareceu cantar tudo, mas o som sumia o tempo todo. Ela teve a coragem de cantar loser manos, que eu odeio mas que os cariocas adoram. Pelo menos eu já estava do lado de fora.

As pessoas: O tipo básico lá é a carioca que se arruma para parecer desarrumada. Muita mulher mais ou menos, algumas bonitas, algumas feias, mas não vi nada especial não - exceto talvez uma moça que estava trabalhando na produção. A quantidade de mulheres e homens me pareceu balanceada. Provavelmente um pouco mais de mulheres do que homens. Vi duas coroas com cara de estarem por lá sozinhas também, mas achei passadas demais pra querer alguma coisa. Nenhuma mulher com cara de que valesse a pena olhou pra minha cara, e eu não consegui curtir o show com aquela merda de som.

sugestão: Não recomendado.

After: assistir a filmagem do 174 na Candelária, e encher o saco de uma amiga gostosa (que nunca vai me dar mesmo) que trabalha na produção do filme. Parece que as filmagens acabam essa semana e depois começa a fase de edição do filme.

Semana que vem eu escolho outro lugar pra ir no sábado e coloco o meu relatório aqui.

Rio Gay

Hoje aconteceu uma coisa muito estranha. Tenho certeza de que todas as pessoas que pegaram o 455 entre a Praça XV e Botafogo eram gays. 100% dos passageiros, sem exceção além da minha pessoa (se bem que depois dessa nem eu tenho mais certeza). Eu não ia falar gay não, eu ia falar outra coisa mas não quero chatear o Murilo!

Enfim, é estranho. O ônibus veio pegando casais, todos com aquelas camisetas típicas bem coladinhas no corpo sarado, geralmente um mais velho e um mais novo. Teve um que entrou sozinho na Glória e com aliança no dedo, mas pela pinta esse apronta escondido da mulher.

Não sei se é o horário, o trajeto, ou se há algum megaevento gay na cidade, mas qual a possibilidade de só entrarem gays ao longo de todo o trajeto noturno de um ônibus urbano? E mesmo assim aconteceu. Sempre que eu ouvia uma mulher dizer que faltava homem nessa cidade eu pensava que ela era puta e queria dizer que faltava homem com dinheiro, o que é conceitualmente diferente de apenas "homem", pois inclui restaurante, carro, motel, etc. Será que preciso rever meus conceitos?

sábado, 8 de setembro de 2007

Fase Um

Já começou. Eu (Pink) e a Carla (Cérebro) temos um plano pra eu pegar mulher, que se compartilhado com vocês servirá como experiência socio(?) zoo(?) lógica. Claro, à sua mente ocidental parece estranho que a minha "noiva" me ajude a pegar mulher, mas isso é cultural. No japão feudal as mulheres escolhiam e fechavam o preço das gueixas com quem seus maridos passavam férias de vez em quando. Tudo no maior interesse do lar. E depois, a Carlinha é meio amoral mesmo... :)


Em resposta...
Comentar esse post não seria o suficiente... Editar me pareceu mais adequado.
Explicando a origem do plano: O Sr. Felipe tem uma vida sexual um tanto infeliz; eu tenho a curiosidade de uma criança de 5 anos com fósforos e várias coisas inflamáveis nas mãos.

A idéia central é entender se o fato de o Felipe não comer ninguém é culpa do universo que conspira contra ele oooou... Se é culpa do próprio ser humano desprovido de sorte.
Vou, então, reformular sua personalidade (no incrível período de 2 dias, porque 7 seria superfaturar) e acompanharemos a evolução, ou não, da sua vida sexual.

Para esse nobre fim, vamos utilizar aquela ferramenta que publica as mentiras que você quer que as pessoas saibam sobre você: também conhecido como Orkut.

Talvez seja divertido.